ele olhava-a e via-a ainda menina. sorvia-lhe dos lábios os sorrisos onde antes colhera metade de si. perdera-a e sem ela, não se encontrava ele também.
ela caminhava serenamente, olhava-o de vez em quando, sorria. cantarolava e pedia-lhe, venha, vamos ver o mar.
da memória que enterrou todo a sua vida morreu. não houve lágrimas, nem velórios. nenhum corpo se fez em cinzas.
deu-lhe a mão, levou-a ao mar.
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