Não.
Não é preciso inventar
o que há já
em nós.
Num despertar de descoberta
em toques
de mãos de ternura
e sorrisos cúmplices.
Os silêncios cheios de futuro
nos gestos para vir
farão o amor
desabrochar
na estação perfeita.
Mesmo em climas desordenados,
mesmo assim.
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