segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Nem sempre


"Send a wish upon a star
 Do the work and you'll go far
Send a wish upon a star
Make a map and there you are"

 Nem sempre a luz aponta caminhos. Nem sempre assim se vê mais além. 
 E o escuro dá-lhe medo. Fá-la arrepiar caminho.
 Desenrola-se, é já tarde. De luzeiros arregalados, mãos estendidas, traça destinos a esmo. Não há tempo, não tem tempo. 
Tropeça, cai, encandeia-se e afoga-se em clarões. Nem sempre a luz... Não há tempo.
 Dá-me a mão e aponta-me os passos do meu caminho. Nos teus pés não cabem os meus. 
 Quantos há? Por onde vou? 
Não tenho tempo. Nem sempre se vê... 

Vês-me ainda de onde estás? 
Lembras-te ainda de como sou? 
Há tanta luz onde te procuro que não te posso encontrar. 

E é de ti que preciso, minha luz, há tantos anos aí no alto plantada.

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