e o que sou
num tempo perdido.
por lá andarás,
vadio, vasculhando
réstias
emboloradas, do que cravaste
bem fundo
em cantos meus
possuídos por ti.
violentada,
sangro memórias
em cores destiladas
(castanhos ferrugem,
amarelos torrados,
verdes que sempre o serão)
denuncias-te pelas pegadas
e só eu as sei.
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