No caderno das memórias é outro que encontro.
Quem és tu, agora?
Aquele que em mim entrou, quando saiu, que não vi?
São tantas, demais as pausas que no lugar das tuas palavras ergo em silêncios amargos.
E, eu, viajante de futuros, vejo-me a remar em águas passadas.
Rios secos que alimento com os que dentro de mim vivem e agora transbordam.
Deixar ir quem quer, perder-se quem se perde por vontade.
Não se é porto, quando não se é destino.
Não há luz no farol!
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