Mas nunca era tempo.
E quando estar era urgente porque nos faltávamos. Pedia.
Mas nunca era tempo.
E quando caía a tristeza, a saudade a vontade do abraço e a distância moía. Procurava.
Mas nunca era tempo.
E quando procurava por trás dos silêncios as respostas a tanto por dizer. Esperava.
Mas nunca era tempo.
Esgotada no tempo que não era. Num tempo perdido em terras do Nunca.
Calei-me, deixei de pedir, de procurar, de esperar.
(Não sei se no tempo certo.)
Afinal, que sei eu do tempo?
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