sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Shiu!
Engano teu, meu amor.
Não é um banco vazio este onde as lembranças ressoam.
No espaldar, as tuas costas. O mais lindo dos rapazes!
Eu ao teu colo. No colo do banco mais distante do jardim.
Do resto? Não me lembro.
Havia mais, amor meu?
Só tu cabias nos meus olhos.
Olhos de engolir mundos com asas de anjos plantadas, e soltavas gargalhadas que corriam pelo ar.
Agora é a minha vez. Sou eu que te vou embalar.
Shiu. Deixa que fale a ternura que nos ficou a aguardar.
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