e
o segredo que te deixo
não
é senão
a
pergunta que afinal
te
havia já
pousado nas mãos.
lembro-me
de as ter visto
caídas.
abertas.
dos
teus dedos
escorria-me.
e
tu comigo.
não
podias dizer-me
agora
outra
coisa que as tuas mãos
não
me tivessem já
dito.
e
mesmo assim
atrevi-me.
foi
no teu silêncio
que
me afoguei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário