sábado, 29 de outubro de 2011

desabrocho

há um caudal de ternura,
rosa flor,
no meu peito a crescer.

pele por lábios
acordada,
em primavera a brotar.

dos teus dedos
o desejo
desfaz nas horas
a distância.

quebrada

pelo mastro
que ergues
por entre nós.

velejar corpo adentro,
rumo à nascente.

deixar cair
a semente.

cresces em mim.

desabrocho.

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