De nada serve
esbracejar
quando nos afundamos
sozinhos.
Apenas
apressamos
o inevitável.
Ninguém
nos dará a mão
ou nos estenderá
um ramo.
Restamos
nós e a água
que desesperadamente
procurámos.
Tragada
em goles
com a sofreguidão
de secas vividas.
No medo de amanhãs
sem futuro.
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