nos braços,
a bandeira, de raiz
cravada na vontade deste peito
onde te fazes quem és.
um grito a correr-te o corpo,
nascido no
meu,
onde morres na semente
que te entrego em flor.
a voz que faz dos teus silêncios
carícias
em novelos de ternura.
em todas as noites,
o teu cais
e água mansa
onde possas
aportar.
a mão que segura,
se estende,
entrega
e te liberta,
inteira aberta, como se asa fosse
no teu corpo.
a que está,
a que foi,
a que virá.
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