morres-me
onde a esperança definha.
opacos silêncios, em tardes vazias,
amontoados
em cantos por pó habitados
tecem aranhas,
prisioneiras redes
e a luz escapa-se aos olhos
famintos.
não sabem do fim,
na embriaguez.
corre-lhes o frio a cerrar pestanas,
que fiquem de fora todos os enganos.
já te carrego morto.
que de esperar,
deixei.
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