há coisas que não me dizem nada
não me estremecem as pálpebras
nem me viram o olhar.
a cor que me enfeita o rosto permanece
a mesma
e as batidas que já nem ouço
permanecem mudas.
passam indiferentes as ruas pelos
meus passos
e as horas, estranhas, pelo tempo
adormecido em caixas
governadas a pilhas de corda
acabada
por falta de pulso
e de
vontade.
dias na ausência dos teus colares
onde o meu pescoço
é altar.
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