acabada a ronda, o dia
a fazer-se.
e as nuvens a pedir
chuva.
despir os cansaços no alto dos muros.
vê-los a cair na noite que anseiam.
trazer preso nos olhos a vontade
de rios
e nas asas, penas
que não sabem voar.
não há noite que chegue para tanto cansaço
nem chuva
para tanta sede.
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