não julgues que não vejo as palavras que encostas aos meus ouvidos
que não sinto as que derramas sobre a minha pele
não penses que ignoro o bailado das que dançam diante dos meus olhos
não o faças, não as cales.
há um mim um faminto cansaço de palavras incrustadas
que me roem as margens dos rios antigos por onde navegou antes
quem aqui deixou memória.
faz dessas palavras tormenta que engula o que já foi.
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