pediste-me um verso
de olhos no chão, a fome a cobrir-te
e o frio teu pão.
pediste-me um verso
na mão estendida, um rosto vazio
no fundo de mim.
pediste-me um verso
no grito esquecido, da boca e do beijo
onde eu poisei.
pediste,
não peças.
já não há versos em mim!
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