onde estão os sorrisos e as mãos dadas quando sou corpo
no teu?
para onde vão as vontades de te aninhar
e não ser mais nada
que a soma de nós?
onde guardo este tremor de tanto querer
e não saber como?
e como invento os gestos perdidos neste
teu corpo
que ainda não sei?
ai, meu amor.
tão longe que de ti estou,
mesmo dentro dos teus braços.
despedir-me assim de ti sem nunca te ter sabido.
e a dor de o sentir.
não existimos. sonhámo-nos.
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