eram as conversas à volta da mesa, à volta do copo, na cabeça à roda em que tudo ficava. um saber-me bem, o saber-te a ti nas palavras soltas em risos abertos. um brilho nos olhos no gesto atrevido. deixar-te ir mais longe que as promessas feitas. dizer que estou tonta, que não sei de mim. e dar-te o bilhete inteiro na mão. e tu, já de nuvens nos olhos, a descerrar o nevoeiro no horizonte do meu corpo.
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