quisera dizer-te...
suspiros de alma ao bater do coração
domingo, 4 de março de 2012
das minhas mãos
das minhas mãos, não dizias nada.
nunca.
as palavras vertiam-se dos teus lábios,
mudas.
e poisavam como plumas,
em cada dedo,
perdidas na concha
onde a tua sede
morria.
sabia-lhe da voz, meu amor,
sempre que delas fazia
asas, no teu corpo
a voar.
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