tardes longas, as que te esperam. caminham ao lado de gente alheia ao lugar vazio que cresce ao meu lado.
e o inventário de todas as coisas que em mim vais guardando não cabe nas linhas desta impaciência. é nos teus ouvidos que as quero deixar. uma a uma, na certeza de nada esquecer. repito-as então, devagarinho e deixo o olhar vaguear.
tu, não estás na cadeira vazia e as tardes continuam absurdamente longas.
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