que tudo seria arrancado ao que fizéramos de nós
mesmo que não o quiséssemos nunca.
por isso baixavas as mãos e despias o que trazias
nem sabias onde nem para quem.
no espelho em que te miravas já nem a ti te vias
por algum lado te perderas, um dia.
e os meus olhos buscavam os teus,
um profundo vazio.
onde me afundava em busca do que sabia de ti.
calei ventos, amainei tempestades
para te ouvir em silêncios
que me mandaram partir.
diz-me agora a distância que tuas mãos
ainda não voam.
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