de vez em quando fazia-nos bem somar dias em vez de os ver sumir inutilmente em nevoeiros que a memória constrói porque outra coisa já não sabe fazer. ou talvez seja tempo de outra coisa fazer das memórias que não arrecadações de coisas que só úteis tenham de ser. e aí todas as coisas contem. e somaremos até as inúteis. porque dessas também nos fazemos, mesmo sem essa maldita caixa das lembranças.
De tanto e muito perder tudo ganhamos, afinal. esta coisa em que nos transformamos.
feita dos muitos enganos e tropeços aldrabados em cruzamentos sem sinais adequados, onde por fim nos sabemos encontrando-nos onde nunca nos faltámos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário