ao ombro pendurou a lua
em forma de quarto crescente
num tempo de coisas maiores.
dos olhos caiam estrelas,
luzeiros de manhãs
inventadas
no peito corria um rio
feito de palavras
a pingar de lábios
que na boca se faziam.
dos braços cresciam árvores
onde semeava pássaros
em ninhos a despontar
nos gestos
nos pés calçava sorrisos
que acordavam
em cócegas quando tocavam
o chão
e foi assim feito mundo
que o vi
quando me olhei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário