moravam junto à janela
no parapeito do olhar
as promessas que madrugavam
no desejo
de em tuas mãos
ir dançar.
teciam manhãs abertas
com a luz roubada à lua.
(desciam a noite em segredo
para levantar o sol)
e poisavas devagar,
fresco orvalho matinal,
um dia novo
a nascer.
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