tinha nas linhas gravado os caminhos que fizeste. falaram quanto havia nos silêncios que no seu lugar trazias. nos sinais ali cravados, testemunhos adiados, tua alma viu-se nua.
fiz nos meus olhos cortina com água, sal de onde te achei. das tuas palavras murmúrios que nos búzios soprei.
sei apenas que te devolvi ao lugar onde agora já não sei.
nas minhas mãos o meu coração, também é teu.
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