não havia sinais do que acontecera.
crescia a luz com a rigidez dos ponteiros do relógio
pontualmente.
invadia os espaços, calados agora.
os ecos retalhados guardavam-se, escondidos
em cavernas ocultas
na noite
que se foi.
de cara lavada, acorda o dia
abrindo gavetas de papos nos olhos.
no semi-escuro pestaneja ainda, incrédulo
avança para lá do que foi.
se o tempo não tem memória, só lhe resta caminhar.
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