a levar a sítios
onde tudo podia ter acontecido
e tudo se perdera.
enrolada na língua do tempo
trocam-se as palavras
que a memória esquecida
já não pronuncia.
perdeu-lhes a cor.
e sabem a sal.
na voz de quem canta
o regresso acanhado
de quem não quer
voltar
nunca mais.
é tempo de inventar novas
canções.
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