sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

não havia lágrimas

não havia lágrimas
no sorriso
que crescia nos lábios
onde deitara os seus.
era meia lua pousada
no rosto
que a memória desenhava
em lonjuras de um adeus.

sempre amava o sol
ainda que em noites frias
outras mãos
acariciasse.
(nem sempre é dia,
nem nunca a noite se eterniza.)
e os sorrisos aquecem
a ternura,
se não estás.

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