um dia prometes-me toda a vida.
desfiada nos teus olhos. tanta no caber que os teus dedos são a contar. e eu tonta de querer tudo. no pouco que sempre tenho, arredo os medos e dou contigo os passos de prometer. olhando longe. perdendo os pés no tropeçar dos teus.
e cais-me cedo. longe de chegar onde queríamos. juntos. na promessa feita.
traídos por quebras alheias. a quem nada devámos. e a quem pagamos mais alto a riqueza de te ter.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
o amor
este, outro, aquele que nos cabe na sorte. tão pouca a que temos. rasteira de pouca força, ausente em viagens de saudades feitas. costuradas a ferros. onde somos âncora. que este mar come.
este, outro, qualquer que seja o amor que nos foge.
este, outro, qualquer que seja o amor que nos foge.
sábado, 1 de fevereiro de 2014
mãos criadeiras
onde outras mãos deixaram, estas porfiaram. de nada se perder e tudo se encontrar. histórias que os ouvidos esperam no tecer das mãos. obreiras de tudo achar. barrigas de maravilhas criadeiras. prontas a nascer onde tudo já morreu.
rmr
o fim
num baque, ali, o fim de todas as batidas. e a suspensão dum mundo. de
entranhas reviradas do avesso. a mirar o segundo onde tudo acontece.
parar. ou sorver a fome que o corpo convulso, abraça. na vida que se
abre de espanto.
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