domingo, 12 de maio de 2013

o não


a praia espera, penteada pelo vento que o sol amacia. e o céu mira-se a fazer-se mar. em tardes assim. onde a barriga se encosta ao saco vazio que tarda em encher. são poucas as moedas nas mãos dos miúdos que dizem eu quero. nos bolsos gastos, calam-se os gritos de todas as vontades. e já não há lágrimas. o não é parente próximo e vive dentro de cada um.

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