segunda-feira, 19 de setembro de 2016

a vida

A vida despeja- se num ai. Como tudo se resumisse ao ar que bebemos. Nada mais. O que somos nós entre as golfadas ausenta- se. Noutro que vem na sede do que o faz viver. Mesmo que um corpo nada diga, neste silêncio da partida, são as palavras que buscamos. E as mãos que não mexem mais. Precipícios que os dias desenham. No alvor da morte.


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