terça-feira, 4 de janeiro de 2011

É...


É perder-te sem ainda te ter tido. Largar cada pedaço de ti sem o saber...

Foi no leito seco dum rio, onde julguei ver o verde, azul das águas serenas que banhei os meus sonhos, cobertos agora de pó.
Do nó que me atropela as palavras que não te disse, esgaçam-se memórias dos versos em que secretamente, se fizeram. Agora é tarde demais.

(Serei sempre aquela que vês, nunca aquela que não deixo que vejas)

Como podes não ouvir a tempestade, se me ensurdece os ouvidos?

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