domingo, 15 de abril de 2012

onde em mim acabas

a impávida serenidade
da luz
a estender-se por onde todas as outras
se apagaram.
o sol a luzir onde
o meu
se extinguiu.

e os dias surdos às noites
que em mim se abatiam.

tudo continua,
meu amor.
onde em mim acabas.

só neste mundo
onde me dispo e ninguém sabe
da nudez que albergo
me dói
o mundo vestido
de ti.

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