quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

margarida



o sol nasce-me. mesmo que chova por aí. nasce neste olhar. onde me perco. de te encontrar. aqui dentro de mim. mesmo que já longe e feita mulher noutros caminhos. por onde já nem passo e nem sei. e ainda estremeço como dantes. e sempre. coisas de barriga feita de manteiga ou a pulsar como mil corações, tantas as vezes que cuida o meu pensar de ti. e a vontade de te aninhar em mim. ah saber-te minha e já do mundo. e não ter mão em quanto de mal te fazem para te poder guardar... filha minha. tesouro que a ninguém entrego. embora livre sejas nas asas que para ti bordei.

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