sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

regresso


talvez lhe guardasse a espera. se elas se guardam. enfileiradas que se aprumam nos dias. uma a uma. sem que lhes desse a conta certa. umas vezes parecia-se sumir. poucas crescer ao que já era. talvez por isso nem desfiasse o corropio das memórias atafulhadas a pedirem-lhe sossego. talvez.
e ela estendia-se aos pés. dele. travando-lhe os passos. num últmo bocejo. desembrulhando o rio bravo, agora livre. fecharam-lhe os olhos. e dentro dele tudo se tornou claro. regressava a casa.


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