segunda-feira, 1 de julho de 2013

conheces-me?


conheces-me? e ousas-me como se me fosses parte. nos teus pés atravanco mil dos meus tão velhos que não lhes sei os nomes de tão surdos se me terem feito. e no pó que se cola ao vazio que carregas onde não sabes de ti vou eu, despedaçado de quanto me levas. e por aqui ficou. farei os caminhos que os meus sonhos traçaram. quem sabe, seja assim que o destino se cumpra. e afinal os interregnos se façam de viagens unidas por cumplicidades que só o universo entende. e tu também. e afinal nós sempre nos conhecemos e só agora o percebemos.

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