quinta-feira, 25 de setembro de 2014

as tuas manhãs

as tuas manhãs escrevem-se nos meus olhos.

e as minhas mãos, vazias, olham a nudez que lhes desampara os gestos.
na pele, o murmúrio aceso de te lembrar. e a pedir-te que não me deixes sem que te diga o que guardo a cada instante. de ti.

(pode um dia acontecer, acordar e faltar-me luz. essa que soma os passos com que te alcanço.)

e as minhas mãos, vazias, olham a nudez que lhes desampara os gestos.
aħ, fosse agora manhã, meu amor, e calaríamos todas as noites. no berço das minhas mãos.


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