sexta-feira, 26 de setembro de 2014

descontentamento

às vezes canso-me de adiar o descontentamento. essa palavra que se estende gordurosa na distância que os meus dedos espantados quase negam conhecer. sabem-lhe futuros que o passado lhes coseu nas linhas que me cruzam as palmas das mãos. estas que tantas vezes ampararam rios no lugar onde só o sol pode brilhar.
que da noite sobra ao que ao dia falta. e a luz nasce sempre num sorriso. tantas vezes mirrado.

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