segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Agora


A príncipio escondias-te de mim. Disfarçavas-te vestindo as roupas rudes da serra que era a tua casa. Deixavas que falassem de ti sem te conhecerem. Um dia abriste-te inteira. Deixaste que os meus raios te envolvessem e se mirassem nos espelhos que dentro de ti se passeiam. Enleado em teus recantos descobri tanta magia que há em ti.

Agora esperas-me em todas as madrugadas. Em todas te entregas e em todas te possuo.

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