quarta-feira, 14 de setembro de 2011

...

Dói-me, disseste. E o eco no meu peito gritou a mesma dor.

Um ferro em brasa deixaria a memória, impressão "digital". Assim, nada me vês.
Nem nas lágrimas que já não deito. Secaram de tanta invernia...

Não me procures os olhos cansados. Era luz que te queria dar.

As mãos?
Dei-as tantas vezes. Já lhes perdi os caminhos.

Agora é noite e deixo que ela me acolha. Se nem de dia eu sou outra... a que era.

Amanhã, partirei.
Porque te dói se aqui estou.

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