segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Um céu

Sei de tanto céu a fazer distância nas coisas simples que apontámos no caderninho dos desejos mal se fez madrugada dentro de Nós.

Um céu que às vezes, se carrega de nuvens pardas a deitar lágrimas, deixando quase ilegíveis as letras que formam arabescos em forma de rios agora, que ele para cima delas chorou.

Não fosse o nosso amor mais quente e forte que qualquer sol e a nossa vontade a trazer ventos que soprem tais chuvas e as letras que escrevemos ter-se-iam já apagado.

Mas, sabes um segredo, meu amor?
Também eu já as decorei!

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