sexta-feira, 6 de setembro de 2013

todos os dias



todos os dias são dias de viver. e devemos vivê-los bem. da melhor maneira que sabemos e podemos. mesmo sem saber os nomes. que eles têm. apesar de, nas rotinas das lengalengas dos tempos de criança já se terem acostumado à nossa lingua e saírem acertados no calendário que não precisamos de consultar. de vez em quando acrescentamo-lhes apelidos por lhes colarmos histórias. como se fossem cromos ou fotos de um album que vai crescendo neste rol de dias. e fazemos-lhe a festa. para não esquecer, nem que seja só naquele instante. sim, que os dias agora sa só instantes. apagados irremediavelmente se não os marcarmos desta maneira. são tão fugazes as menórias que repetimos sem descanso o que não queremos. e mordem-nos as dores de o fazer. coxos ou amputados reiniciamos a marcha. porque vale a pena. e celebramos o que há para celebrar. seja o que for porque estamos vivos. e até que a nossa chama se apague tudo valerá a pena.

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