A cabeça doía-lhe como nunca. Como das vezes que a saudade a assaltava. Desenhando cicatrizes nas memórias do que estaria para vir.
E tudo então seria diferente.
Não percorreria os mesmos caminhos da mesma maneira.
Mas eles estavam lá para ser feitos. O dia a dia a fazer-se rota para um futuro que só nos sonhos dela existiam.
Já era tempo de saber o que estava para além das curvas do tempo. Sem dores.
E a dor a gritar-lhe aos ouvidos. Com tudo a acontecer de novo.
Mal refeitas as coisas em tudo quanto ficou para trás.
Caminhar era preciso. Um dia a dor desapareceria. As lembranças viriam despidas de saudade. E os sonhos seriam só sonhos a concretizar-se um dia qualquer. Não importaria quando.
A esperança fazer-se-ia!
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