quarta-feira, 30 de novembro de 2011

o balanço perfeito

ergues-te no balanço perfeito, golpe de asa ainda a crescer a par com as histórias que nascem já feitas. vêm de mundos que já esqueceste. onde foste homem e super herói. onde havia paz porque a conquistavas. e às trevas levavas teu raio de luz.

foi quando hibernaste no túnel do tempo que a vida cresceu. mas nada mudou. sonharam-te esperança, construíram-te castelos. fizeram-te rei e cercaram-te de muralhas.

entre nesgas do tempo há vestígios do que por ti passou nos tempos do que um dia foste. e em ti agora desfralda bandeiras. a memória reacende-se no salto que te leva ao alto dos dias. no cimo das coisas vê-se mais longe.

carregas em ti a eternidade. mesmo que noutro a continues.

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