terça-feira, 29 de novembro de 2011

quantas?

quantas chuvas, quantos sóis, quantos ventos e calmas tardes pousaram aqui e se foram levando-te assim de mim? sem aviso, insuspeito, entre silêncios e sombras, num tempo de não ter conta...

procurar-te agora neste horizonte sem fim, de olhos largos e bolsos cozidos. minhas mãos abarcam sombras que não podem recolher. é a ponta dos meus dias que devagar desenrolo para maiores irem mais longe. onde te possa encontrar.

não importa quando. e mesmo que não me olhes. será teu este tempo que levarei embrulhado quando de ti partir.

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