sexta-feira, 11 de novembro de 2011

trago em mim o desejo

não há portas
que contenham
tanto de ti
que dentro de mim

trago

nem ventos
nem tempestades
nem desejos ou vontades
podem contra
o que és

em mim

sei-te ainda
linha a linha,
não me cobriu a distancia
a nitidez dos contornos,
desenho vivo

o desejo

Um comentário:

  1. [a palavra que resgata o sopro da pele,

    poema que se refaz desejo, palavra que se resgata]

    um abraço,

    Leonardo B.

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