quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

sei-lhe o nome


sei-lhe o nome,
de há muito.
e trago-a traçada em mim.

percorreu-me já as veias
numa antecipada
viagem,
enlaçou-me
e levou-me na ternura
dum abraço.

por um tempo, deixei-me
ir.

trouxe o sorriso comigo
o mesmo
que ela me deu.

transforma-se agora
num rio

quando num espanto
reparo
nas vozes que a meu lado

emudecem geladas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário