segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Foi o mar...


Foi o mar, talvez. Ou então tanto que havia para dizer.

Na verdade secou-se-me a voz na garganta.
A pouco e pouco o som extinguiu-se. Restam murmúrios e um nó apertado.

Chega-te junto a mim, encosta a tua cabeça ao meu peito e descobre na melodia da batida do meu coração as respostas que procuro.
Serão água para a sede que lhes tenho.
E tu, mais uma vez, a fonte em que me abrigo na secura dos tempos.

Foi o mar, talvez.
Ou talvez não.

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