Há lugares que ficam ligados para sempre às nossas vidas mesmo que neles tenhamos estado por breves instantes. Ficam depositários de memórias que se reacendem ao revisitá-los. E basta um vislumbre, um odor ou um som e voltamos ao que fomos. Como se não houvesse tempo de permeio. O tempo fosse só um presente contínuo. A respiração acelera, o coração bate mais forte e os sentidos mais alerta fazem-nos ser hoje de novo o passado que não morre nunca.
Há lugares que são ancoras, portos de abrigo, que não nos deixam esquecer quem somos e o que somos. Que nos lembram os caminhos percorridos e ajudam a ver os que estão por fazer. Que fazem parte de nós.
Por aí. Ainda por desvendar.
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