E como quando esqueço do que vou fazer ou dizer, retomo os lugares de todos os princípios e aí começo tudo também. Como se nada houvesse para sonhar ou saber. Como se pudesse pintar de novo a parede do tempo que vivi, com as cores que a pouco e pouco, os meus olhos conseguirem decifrar.
Não importa que o arco-íris não tenha todas as tonalidades e o céu não seja azul. Não importa que os pássaros cantem doutras formas e as línguas que ouvir me sejam estranhas. Terei todo o tempo para as aprender e palmo a palmo levá-las para dentro de mim.
É quando me esvazio de tudo que crescem, cá dentro, as sementes que o vento vai deixando pelo tempo que passa . Domá-las é a minha condição.
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